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Agendamentos online realizados por e-mail e aplicativos facilitam a prestação dos serviços durante a pandemia

Criado em 21 de outubro de 1935, o Cartório de Registro Civil e Notas de Mogiquiçaba, conhecido por Cartório de Mogiquiçaba, está situado no litoral sul da Bahia, distrito da comarca de Belmonte/BA. Desde 2017, a tabeliã Lívia Lippi Silva de Almeida atua como titular do cartório, período em que foi iniciado o concurso público na serventia.  

Por se tratar de um cartório pequeno, trabalham no local a tabeliã substituta, Zulmira dos Santos Oliveira e uma colaboradora. Atualizações constantes por meio de cursos online e presencial, congressos, aquisição de livros, e troca de experiências com funcionários de serventias próximas são essenciais para o desenvolvimento boas práticas e da prestação de serviços mais eficiente. “O cartório buscou ampliar e disponibilizar atendimento online, adiantando o que é possível através de e-mail e WhatsApp, bem como agendamento para os casos de atendimento presencial”.

Segundo Lívia, uma das iniciativas a curto prazo é a ampliação do cartório a fim de fornecer acessibilidade aos serviços prestados. “Acredito que dentro de mais um ano será possível realizar esse projeto”. Em relação à tecnologia e segurança, a tabeliã diz que a serventia trabalha com um sistema que facilita o trabalho prestado, além de armazenar todos os dados e documentos utilizados para a prática do ato, o que facilita e torna ágil a busca de informações do cartório e dos usuários.

De acordo com a tabeliã, atualmente, o foco do Cartório de Mogiquiçaba está voltado para o trabalho de conscientização da comunidade e proprietários em relação à regularização dos imóveis. Dessa forma, a principal função tem sido orientar a população sobre os trâmites para regularização das propriedades imobiliárias. “É importante informar as pessoas que, por meio do cartório, elas podem dar início a regularização de seu imóvel, seja através de uma ata notarial de usucapião, de uma escritura pública de estremação, de divisão e extinção de condomínio, além da escritura pública de compra e venda, de acordo com cada caso”.

 Pandemia

A notária lamenta que, com a pandemia, entre os meses de março e setembro, houve muitas dificuldades. “Percebemos uma maior procura pelo nosso trabalho [apenas] nos meses de outubro e novembro”.

Segundo Lívia, no que se refere aos atos de Registro Civil, a serventia estava com o projeto de casamento comunitário em andamento, no entanto, devido à crise sanitária, a iniciativa teve que ser suspensa. Ela explica que a ideia foi desenvolvida nos anos de 2018 e 2019, e se tornou bastante conhecida por toda a comunidade.

Para Lívia, a serventia é um local onde as pessoas buscam orientação e informações dos mais diversos assuntos, alguns sequer voltados ao trabalho do cartório. ”Acredito que a serventia torna-se importante para a comunidade quando está aberta para receber as pessoas, ouvir o que elas tem a dizer, e tentar compreender, para saber orientá-las. Entendo que é um papel muito importante do cartório levar confiança para a comunidade e seriedade do serviço prestado, principalmente em um lugar onde a grande maioria tem pouco conhecimento e necessita ser orientada”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNB/BA

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