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A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, foi homenageada nesta quarta-feira (15) ao presidir a última sessão da Corte Especial em sua gestão. A próxima sessão do colegiado já será presidida pelo ministro João Otávio de Noronha, que assume a presidência do tribunal no dia 29.

Indicado para falar pelos seus pares, o ministro Og Fernandes afirmou que vários aspectos marcaram a atuação de Laurita Vaz na condução dos trabalhos do órgão julgador. “Alguns foram inéditos, a exemplo da consolidação da jurisprudência sobre os métodos trazidos pelo Código de Processo Civil, em especial, os precedentes judiciais obrigatórios, que tantas habilidades técnicas exigiram”, disse.

Ética e diálogo

De acordo com Og Fernandes, a gestão da ministra foi pautada pela ética, alicerçada nos direitos e nas garantias fundamentais dos cidadãos e do jurisdicionado: “Suas atitudes gerenciais internas também primaram pelos valores republicanos, assegurando a todos os que integram esta casa o exercício da liberdade.”

Para ele, Laurita Vaz “trabalhou com cordialidade, agiu com temperança, respeito e altivez. E ainda esteve sempre aberta ao diálogo, sejam os diálogos internos, sejam os institucionais. Além de assegurar aos membros desta corte espaços de escuta e debate”, numa trajetória de “singular representação para o Poder Judiciário”.

O ministro João Otávio de Noronha agradeceu à ministra Laurita Vaz pelo trabalho desempenhado na presidência e lhe desejou felicidades em seu retorno à Quinta Turma. “Desejo que volte com o mesmo brilho com que saiu da turma de direito penal”, disse.

O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz, aderiu às homenagens: “Tenha certeza de que quando o seu mandato se faz noite, brilhará iluminando os passos de quem seguirá as belas obras deixadas pela sua gestão. Parabéns à senhora e também ao ministro Humberto Martins, seu grande companheiro de caminhada.”
A ministra agradeceu às homenagens e à colaboração que recebeu do vice-presidente, ministro Humberto Martins, durante o mandato. Afirmou que há quase dois anos assumiu “a mais desafiadora missão” de sua vida profissional: “Comandar o maior tribunal superior do país, destinatário de mais de 350 mil processos por ano e órgão empregador de 5 mil valorosos servidores e terceirizados.”

Metas cumpridas

A presidente destacou que procurou conduzir o tribunal “de maneira firme, participativa e voltada para a melhoria da prestação jurisdicional. Como resultado, entregamos avanços importantes e o cumprimento antecipado de 70% das metas estabelecidas no plano estratégico do tribunal para o ano de 2018”.

Citou também que o estoque processual foi reduzido em 25%. “Esse excepcional desempenho se deve a uma série de mudanças implementadas nas mais diferentes áreas do tribunal. Em comum entre elas, quatro elementos: a otimização de recursos, a informatização, a inovação e a melhoria das rotinas de trabalho”, explicou.

Fonte: STJ

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