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O encerramento da 276ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marcou a despedida do corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha. Ele deixa o CNJ nesta sexta-feira (24/8) depois de dois anos à frente da Corregedoria Nacional de Justiça. O próximo a ocupar o cargo será o ministro do STJ Humberto Martins, que toma posse no dia 28/8.

A presidente do CNJ e do STF, ministra Cármen Lúcia, agradeceu, em nome de todos os conselheiros, pelo trabalho desempenhado e pelo legado deixado na Corregedoria, que, segundo ela, será modelo e servirá de continuidade para as próximas gestões.

Cármen Lúcia também destacou o papel conciliador e de diálogo desempenhado por Noronha desde à época de advocacia. “Noronha era um dos advogados que mais contribuíam para o vínculo entre o judiciário e a advocacia. Temos que construir laços, e não dar nós. E o então advogado João Otávio de Noronha desempenhava esta função com maestria, que se perpetuou também durante toda a sua brilhante carreira como magistrado no Superior Tribunal de Justiça. Isso é peculiar à sua própria essência. Somos gratos pela generosidade com que Vossa Excelência honra todos os cargos e missões entregues”, ressaltou.

O conselheiro federal da OAB Ary Raghiant Neto e o subprocurador da República Juliano Baiocchi, presentes à reunião, ratificaram as palavras da presidente do CNJ. Para Raghiant Neto, o ministro trouxe um novo padrão à Corregedoria e mostrou para a sociedade que o juiz pode ser próximo e disposto a ouvir. Já Baiocchi enalteceu a serenidade e, ao mesmo tempo, a firmeza com que o corregedor conduziu seus trabalhos.

Noronha se despediu agradecendo a todos os conselheiros pela convivência pacífica nesses dois anos. “É fácil trabalhar assim, com este ambiente de descontração, tranquilidade e confiança. Um colegiado onde a confiança está presente é confortável para o julgador. Por ser mineiro, eu gosto da boa convivência e tenho compromisso com princípios. O primeiro compromisso do mineiro é com a liberdade. Liberdade no exercício da judicatura e de expressão”, ponderou.

O corregedor também elogiou e agradeceu sua equipe de juízes auxiliares, servidores e terceirizados, e concluiu: “Há momentos na vida em que alegria e lágrimas se confundem. Alegria pela sensação da missão cumprida e de estar eleito para assumir a Presidência do STJ, um novo desafio. Mas as lágrimas também vêm, por deixar esta convivência tão querida”.

Fonte: CNJ

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