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Pedro Facundo Bezerra, titular do Cartório, destacou a importância de prestar um serviço de qualidade à população

Nesta sexta-feira (20/10), dando sequência à série “Giro pelas Serventias”, o Colégio Notarial do Brasil – Seção Bahia (CNB/BA) entrevistou o tabelião Pedro Facundo Bezerra, responsável pelo Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Ipirá, na Bahia.

Apesar de ter nascido no Ceará, Pedro viveu e se estabeleceu em Rondônia. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do estado (UNIR), no ano de 2007. Foi servidor público do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) da Procuradoria da República (PR-RO), do Tribunal de Contas (TC-RO) e do Tribunal Regional Eleitoral da 1ª Região (TRF1).

À frente do Cartório de Notas desde o dia 8 de fevereiro, o tabelião destacou quais são os planos de inovação e gestão para a unidade. Para ele, o foco de sua gestão é tornar a unidade mais próxima da comunidade, esclarecendo quais são os serviços oferecidos, além de ouvir o que a sociedade espera e quer dos serviços notariais.

Eventos e cursos que aproximem especialistas de órgãos públicos usuários, além da informatização do serviço, são outras questões importantes para Bezerra. “Precisamos tornar mais fácil o atendimento, criar canais de comunicação com o usuário, permitindo respostas rápidas e facilitando a prestação do serviço”.

De acordo com o tabelião, ninguém quer ou pode ficar esperando em uma fila de cartório, por isso, é necessário à prestação de serviço com excelência e eficiência. Nesse sentido, foram implantados recursos tecnológicos para tornar mais segura as atividades de notas e protesto.

“Todos os serviços prestados hoje são informatizados. Conseguimos triplicar a capacidade de atendimento ao público com aumento da estrutura física, humana e com a aplicação de soluções tecnológicas”, afirmou o tabelião.

No que se refere ao serviço de notas, foi desenvolvido um banco de dados para cadastramento simplificado dos atos pretéritos, de forma a facilitar a busca por escrituras, procurações ou mesmo protestos realizadas antes da privatização.

“Já contamos com 100% do protesto em plataforma digital e a meta é chegar a esse índice no notas até meados de 2018”, frisou Bezerra.

Colaboradores

A equipe do cartório é formada por cinco funcionários, sendo três destinados aos serviços notariais, um para protesto, um para serviços gerais, além do tabelião.

Com tantas mudanças ocorridas na atividade notarial e registral, os colaboradores precisam estar capacitados para atender a população. No Tabelionato de Ipirá, todos, sem exceção, jamais tinham trabalhado na área. Contudo, a preparação da equipe é constante para oferecer um serviço de qualidade à sociedade. “Cursos presenciais e a distância já foram proporcionados a todos os colaborados. Além disso, as conversas são constantes”, disse.

Ao avaliar os serviços prestados à população, Bezerra enfatizou que a cordialidade e respeito são os pilares do atendimento no Tabelionato. “Buscamos sempre nos colocar no lugar do nosso usuário que, por muitas vezes, não entende o porquê da obrigatoriedade dos serviços notariais”.

Durante toda a sua trajetória profissional como servidor e, agora, como tabelião, Bezerra afirmou que todas as instituições, sejam órgãos públicos ou serventias extrajudiciais, só existem para a prestação de serviço à população. “Os usuários são a nossa razão de existir, por isso, a eles todo respeito e educação”.

Este ano, os cartórios extrajudiciais na Bahia foram privatizados. Para o tabelião, isso é um marco na história da atividade notarial e registral baiana. “Particularmente, sou um entusiasta do extrajudicial baiano, pois, como a privatização chegou há pouco tempo, nós somos pioneiros”.

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